Como Tocar Guitarra: Seu Guia Definitivo para Dominar o Básico na Guitarra em 3 Meses!

Tempo de leitura: 23 minutos

Desvende a Guitarra: Seu Guia Definitivo para Dominar o Básico No Instrumento em 3 Meses!

Aprender como tocar guitarra é um sonho para muitos. A ideia de pegar o instrumento e tirar melodias incríveis em pouco tempo é tentadora. Mas é realmente possível dominar a guitarra em apenas 3 meses?

A resposta é sim, com um grande asterisco: o conceito de “dominar” deve ser realista. 

Você não se tornará um virtuose de nível mundial em 90 dias, mas pode, definitivamente, construir uma base sólida, tocar suas primeiras músicas com confiança e entender a lógica do instrumento em tempo recorde, desde que siga um método de estudo focado e eficiente.

Se você está cansado de promessas vazias de como tocar guitarra e quer um mapa de estudos concreto, este artigo é o seu ponto de partida. Vamos mergulhar nas estratégias, o cronograma e a mentalidade necessários para acelerar sua jornada na guitarra.


Defina Seu “Domínio”: Expectativas Realistas

Antes de começar, precisamos alinhar o que significa “dominar a guitarra em 3 meses”.

Seu objetivo realista para 3 meses deve ser:

    • Tocar Acordes Básicos: Fazer a troca fluida entre os principais acordes abertos (Maiores, Menores e Sétima) e alguns acordes com pestana essenciais.

    • Ritmo e Batidas: Conseguir acompanhar músicas em diferentes ritmos (pop, rock, sertanejo, etc.) com precisão.

    • Teoria Aplicada: Entender a estrutura básica de uma música (Campo Harmônico, Progressões) e saber como usar escalas simples (Pentatônica) no braço do instrumento.

    • Repertório: Tocar de 5 a 10 músicas completas, com confiança e sem parar.

Este não é um objetivo realista para 3 meses:

    • Tocar solos complexos em alta velocidade como Steve Vai.

    • Improvisar em qualquer tonalidade com domínio de todos os modos gregos.

    • Ter o feeling e a experiência de quem toca há anos.

Com objetivos claros, a motivação se torna um combustível, e não uma armadilha.


O Cronograma Matador de Como Tocar Guitarra em 90 Dias (Dividido em 3 Fases)

Para maximizar seu aprendizado, dividimos os 3 meses em três fases de 30 dias, cada uma com focos específicos.

Mês 1: A Fundação Indestrutível (Foco em Habilidade Motora e Acordes)

O primeiro mês é sobre construir memória muscular e familiaridade com o instrumento.

Foco Principal O que Estudar Meta Final do Mês
Habilidade Motora Postura, afinação, palhetada alternada (exercícios de digitação simples), leitura de tablaturas. Fazer exercícios de palhetada alternada com ritmo constante (80 BPM).
Acordes Essenciais Acordes Abertos: E, Em, A, Am, D, Dm, C, G. Trocar entre dois acordes de forma fluida (ex: A para D) a cada 2 segundos, sem ruídos.
Ritmo Básico Batidas simples (para baixo e para cima), usando o metrônomo rigorosamente. Tocar 3 músicas com batidas simples usando os acordes aprendidos.

Postura Correta para Tocar Guitarra

Os princípios básicos para manter uma postura correta ao tocar guitarra, visando o conforto e a prevenção de lesões:

    • Coluna Vertebral: Mantenha a coluna ereta, mas relaxada, evitando curvaturas. Utilize cadeiras com encosto para suporte.

    • Ombros e Braços: Devem estar relaxados e próximos ao corpo, sem tensão ou levantamento excessivo.

    • Pulsos: Mantenha os pulsos retos e relaxados para evitar problemas como tendinite.

    • Pernas e Pés: Sente-se com os pés apoiados no chão ou em suporte e mantenha as pernas relaxadas, evitando cruzá-las.

    • Posição da Guitarra: Ajuste a altura para fácil alcance das notas e mantenha o instrumento próximo ao corpo, mas sem pressionar. Ao tocar em pé, use uma correia ajustável.

Afinação

  • A afinação é crucial para a guitarra produzir sons harmoniosos. Existem métodos variados, incluindo a tradicional afinação de ouvido e os afinadores eletrônicos.
  • Afinadores Eletrônicos: Oferecem precisão e rapidez. Detectam a frequência das cordas e indicam se estão acima, abaixo ou no tom ideal. Há diversos modelos (de clip ou pedal) e são de fácil uso: basta tocar a corda e checar o indicador.

Como Afinar com Afinador Digital

  • Prepare o Afinador: Ligue-o e selecione o modo “Guitarra” (ou o instrumento correto).
  • Entenda as Cordas: A afinação padrão da guitarra é Mi (E), Lá (A), Ré (D), Sol (G), Si (B) e Mi (E), da corda mais grave para a mais aguda. 

Afine:

  • Toque a primeira corda (Mi grave) e observe a letra no afinador (“E”).
  • Ajuste a tarraxa para apertar (se estiver baixa) ou afrouxar (se estiver alta) a corda até que a letra correta apareça e o indicador (geralmente verde) mostre que a corda está no tom.
  • Repita o processo para as demais cordas na ordem: A, D, G, B e E agudo.

Ouça o Áudio das 6 Cordas e Compare a Afinação:

Outras Referências Sonoras para Afinação

Existem outras ferramentas além dos afinadores eletrônicos que podem ser usadas como referência para afinar a guitarra:

    • Piano ou Teclado: Se estiverem afinados, podem ser usados para comparar o som das cordas da guitarra com as notas específicas de suas teclas.

    • Diapasão: É um dispositivo que produz um tom de referência fixo, geralmente a nota Lá (A). Ele é usado para afinar a 5ª corda da guitarra, e a partir dela, ajustar as demais cordas.

Palhetada Alternada e Sincronismo na Guitarra

A palhetada alternada (alternate picking) é uma técnica essencial na guitarra que consiste em manter um movimento rigoroso e contínuo da palheta para baixo e para cima em cordas alternadas, independentemente de a nota soar ou não.


Benefícios Principais

    • Velocidade: Permite tocar sequências rápidas de notas (como escalas e arpejos) com mais eficiência.

    • Uniformidade: Ajuda a manter o ritmo e o volume consistentes entre as notas.

    • Resistência: A prática regular fortalece os músculos envolvidos, aumentando sua capacidade de tocar por mais tempo.


Exercícios de Sincronismo (Mãos)

O sincronismo refere-se à coordenação precisa entre a mão que palheta (mão direita para destros) e a mão que pressiona as cordas (mão esquerda para destros). Um bom sincronismo garante que a nota soe exatamente no momento do ataque da palheta, evitando atrasos ou desalinhamentos rítmicos.

Exercícios Fundamentais

    1. Cromático Básico:
        • Toque as quatro primeiras casas de uma corda (ex: casas 1-2-3-4) usando um dedo diferente para cada casa (1-2-3-4).

        • Dedo 1: Indicador

        • Dedo 2: Médio

        • Dedo 3: Anelar

        • Dedo 4: Mínimo

  • Use estritamente a palhetada alternada.

  • Mantenha um metrônomo em andamento lento e aumente gradualmente a velocidade, garantindo que cada nota seja clara e precisamente sincronizada com o clique.

Padrões de Escalas:

    • Pratique escalas simples (como a pentatônica ou a maior) focando em manter a palhetada alternada em todas as mudanças de corda.
    • Ao mudar de corda, preste atenção especial para garantir que o movimento da palheta esteja alinhado com o movimento dos dedos na casa.

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  •  Saltos de Corda:
      • Toque uma nota na corda 6, depois uma nota na corda 4, depois uma nota na corda 5, e assim por diante.

      • Esses saltos forçam a mão da palheta a se mover com precisão sem interromper o ritmo alternado, aprimorando a mira e o sincronismo.

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Dica: Comece sempre lento, focando na limpeza e no ritmo perfeito. A velocidade virá naturalmente como resultado da consistência.

Como Ler Tablaturas

A tablatura, ou “tab”, é uma forma popular e acessível de notação musical, especialmente para instrumentos de corda como violão, guitarra e baixo. Ela mostra onde colocar os dedos, e não necessariamente o ritmo (embora algumas incluam).


1. A Estrutura Básica

    • Linhas = Cordas: A tablatura é composta por linhas horizontais, geralmente seis para guitarras/violões (ou quatro e cinco para baixo). Cada linha representa uma corda do instrumento.
        • A linha de cima é geralmente a corda mais fina e aguda (a 1ª, ‘mi’ agudo – ‘E’).

        • A linha de baixo é a corda mais grossa e grave (a 6ª, ‘Mi’ grave – ‘E’).

    • Números = Casas (Trastes): Os números escritos sobre as linhas indicam qual casa (traste) você deve pressionar naquela corda.
        • O número ‘0’ significa que você deve tocar a corda solta (aberta).

2. Lendo as Notas

    • Da Esquerda para a Direita: Você lê a tablatura da esquerda para a direita, seguindo a ordem cronológica da música.

    • Notas Sequenciais: Se os números aparecem um após o outro na mesma linha (ou linhas diferentes), você toca as notas em sequência. Exemplo: -0-2-3- na 6ª corda significa tocar a corda solta, depois a casa 2, depois a casa 3.

  • Acordes (Notas Empilhadas): Se vários números estiverem empilhados verticalmente (um em cima do outro), você toca todas as notas simultaneamente para formar um acorde.  

Exemplo:

Toque a 1ª corda no traste 0 (solta), a 2ª corda no traste 1, a 3ª corda no traste 0 (solta), a 4ª corda no traste 2 e a 5ª corda no traste 3.

Isso seria uma variação do acorde de Dó Maior. A 6ª corda é indicada com a letra ”X” , pois ela não deve ser tocada. Veja no segundo exemplo abaixo:

Exemplo de tablatura com notas sequênciais (solos, melodias):

Exemplo de tablatura com notas empilhadas (acordes):

3. Símbolos Comuns (Técnicas)

Muitas tablaturas usam letras ou símbolos para indicar técnicas de performance:

Símbolo Significado Descrição
h Hammer-on Tocar uma nota e, em seguida, martelar um dedo em uma casa mais alta na mesma corda para soar a segunda nota sem palhetar novamente.
p Pull-off O oposto do hammer-on: arrancar o dedo de uma casa mais alta para soar uma nota mais baixa na mesma corda sem palhetar.
/ ou \ Slide (Deslizar) Deslizar o dedo de uma casa para outra. O / é um slide ascendente e o \ um slide descendente.
b ou seta curvada para cima Bend (Alavanca) Pressionar a corda e empurrá-la ou puxá-la para alterar o tom da nota.
~ ou v Vibrato Balançar levemente o dedo na nota para criar uma variação sutil de tom.
x Mute Tocar a corda abafada (morta), geralmente para criar um efeito percussivo.
Obs.: Não confunda com o ”X” do acorde de Dó Maior que vimos acima, pois o mute é usado em melodias, solos etc…


Em resumo: Olhe para as linhas (quais cordas) e para os números (quais casas). Leia da esquerda para a direita e preste atenção aos símbolos de técnica!

Acordes Essenciais: Primeiros Acordes Maiores e Menores

Vamos iniciar aprendendo os primeiros acordes maiores e menores sem o uso da pestana.

Acordes Maiores:

    • C – Dó Maior

    • D – Ré Maior

    • E – Mi Maior

    • G – Sol Maior

    • A – Lá Maior

Diagrama dos acordes maiores: (Os números no diagrama indicam quais dedos usar)

Acordes Menores:

    • Dm – Ré Menor

    • Em – Mi Menor

    • Am – Lá Menor

Diagrama dos acordes menores:

Levada Básica

Ritmo em 4/4

O ritmo simples (ou levada básica) é o alicerce fundamental para a maioria das músicas.

Ele se baseia em um movimento contínuo de quatro tempos por compasso, sendo executado através de uma alternância consistente entre um movimento para baixo e um movimento para cima.

Essa cadência é o ponto de partida ideal para quem está começando, pois serve como a espinha dorsal rítmica para uma vasta gama de estilos musicais.

Use o metrônomo a 60 BPM para executar a levada abaixo.

Um ataque da palheta a cada batida do metrônomo (Setas vermelhas escuras).

Ouça o áudio da levada básica:

Mês 2: Expandindo o Braço e o Repertório (Foco em Pestana e Teoria Básica)

Com a fundação pronta, é hora de encarar o temido acorde de pestana e começar a entender o “porquê” das coisas.

Foco Principal O que Estudar Meta Final do Mês
A Pestana Acordes de F e B.
Exercícios de fortalecimento do antebraço e posicionamento do polegar.
Fazer 5 trocas perfeitas de um acorde aberto para um acorde com pestana (ex: Am para F).
Teoria Essencial O Campo Harmônico Maior. Como as Progressões de Acordes funcionam (ex: I-IV-V). Identificar e tocar a progressão I-IV-V em pelo menos duas tonalidades (C e G).
Ritmo Avançado Ritmos mais complexos (como o Pop/Rock ou Bossa Nova). Tocar 5 novas músicas com ritmos variados, incluindo a pestana.

Pestana

A pestana é uma técnica fundamental na guitarra onde o músico usa o dedo indicador como um “capotraste humano” para pressionar simultaneamente duas ou mais cordas (geralmente todas as seis) em um único traste.

Função e Vantagem:

    • Função: Permite tocar padrões de acordes que não usam cordas soltas.

    • Vantagem: Possibilita transpor (mover) o formato de um acorde para qualquer posição no braço, expandindo drasticamente as opções de acordes.

Acordes de Fá Maior e Si Maior:

A seta amarela indica a pestana com o dedo indicador.

O Campo Harmônico Maior

O Campo Harmônico é, essencialmente, a “família de acordes” que são construídos a partir das notas de uma determinada escala, neste caso, a Escala Maior.

    • O que é? É um conjunto de sete acordes que “combinam” entre si, pois todos usam apenas as notas da escala base (diatônica).

    • Como é formado? Acordes são construídos sobre cada um dos 7 graus da Escala Maior, empilhando as notas em intervalos de terças.

    • A Estrutura Padrão: O padrão de qualidades dos acordes é o mesmo para qualquer tom maior (ex: Dó Maior, Sol Maior, etc.):

Grau Qualidade do Acorde (Tríade) Qualidade do Acorde (Tétrade) Exemplo (em Dó Maior)
I Maior Maior com 7ª Maior (7M) C ou C7M
II menor menor com 7ª (m7) Dm ou Dm7
III menor menor com 7ª (m7) Em ou Em7
IV Maior Maior com 7ª Maior (7M) F ou F7M
V Maior Dominante com 7ª (7) G ou G7
VI menor menor com 7ª (m7) Am ou Am7
VII diminuto menor com 7ªb5 (m7b5) B° ou Bm7b5


Diagrama dos acordes do campo harmônico maior

Como Funcionam as Progressões de Acordes (Ex: I-IV-V)

Progressão de Acordes é o termo usado para descrever uma sequência de acordes de uma música. Essa sequência é geralmente escrita usando os graus do campo harmônico (os números romanos).

1. Funções Harmônicas

Cada grau do campo harmônico tem uma função que define seu papel na música:

    • Tônica (I, III, VI): Sensação de repouso, estabilidade e “casa”. O I grau é o centro tonal.

    • Subdominante (IV, II): Sensação de afastamento moderado da tônica, criando um movimento de transição.

    • Dominante (V, VII): Sensação de tensão forte que exige resolução, criando uma forte atração para retornar à Tônica (I).

2. A Progressão I-IV-V

A progressão I-IV-V (Tônica – Subdominante – Dominante) é uma das mais fundamentais e comuns na música ocidental.

    • Ela estabelece o tom, cria uma tensão, e resolve essa tensão: I – IV – V – I.
        • I: Inicia na estabilidade (Tônica).

        • IV: Afasta-se ligeiramente da estabilidade (Subdominante).

        • V: Cria a tensão máxima (Dominante).

        • I: Resolve a tensão, retornando à estabilidade (Tônica), dando um senso de finalização.

3. Outros Exemplos Comuns

Progressões populares usam os graus menores para adicionar cor:

    • I-VI-IV-V (Tônica – Submediante – Subdominante – Dominante) – Em Dó: C- Am – F – G.

    • I-V-VI-IV (Tônica – Dominante – Submediante – Subdominante) – Em Dó: C – G – Am- F.


Dominar o Campo Harmônico Maior e suas progressões é a chave para entender e criar a grande maioria das músicas populares.

Levada Pop/Rock

A levada Pop/Rock é um ritmo enérgico que se destaca por enfatizar os tempos 2 e 4.

Essa característica confere a ela uma sensação rítmica mais pulsante e propulsora. É comum o uso de variações, como batidas abafadas (mutes) e diferentes acentuações, para adicionar textura e dinâmica à execução.

Ouça o áudio da levada Pop/Rock

Mês 3: Rumo ao Domínio Funcional (Foco em Escalas e Aplicação Musical)

O último mês é para dar funcionalidade ao seu conhecimento, ligando acordes e escalas e preparando você para improvisar.

Foco Principal O que Estudar Meta Final do Mês
Dominando as Escalas A Escala Pentatônica Menor (os 5 shapes). Localizar e tocar os 5 shapes da pentatônica em pelo menos duas tonalidades no braço.
Conexão Teoria-Prática Como improvisar usando a Pentatônica sobre uma backing track. O que é o Blues e como ele usa a Pentatônica. Tocar um solo simples de Blues/Rock sobre uma backing track de 1 minuto, usando a Pentatônica.
Velocidade e Precisão Revisão de todos os exercícios de digitação com o metrônomo mais rápido (100 BPM ou mais). Tocar o repertório de 10 músicas com confiança, precisão e velocidade.


Os 5 Shapes da Pentatônica Menor

Os “shapes” (ou modelos, ou digitações) são chamados de 1 a 5, geralmente começando o Shape 1 pela Tônica (T) da escala, na sexta corda (a corda mais grave).

    • 1. Shape 1 (Tônica):
        • Característica: É o padrão mais popular e geralmente o primeiro a ser aprendido. Inicia-se com a Tônica na corda 6.

        • Uso: É o “ponto de partida” mais comum para solos e para achar o tom no braço.

    • 2. Shape 2 (Terça Menor):
        • Característica: Começa na nota da Terça Menor (b3) em relação à Tônica, na corda 6.

        • Conexão: Ele se encaixa logo após o Shape 1 no braço.

    • 3. Shape 3 (Quarta Justa):
        • Característica: Começa na nota da Quarta Justa (4), na corda 6.

        • Conexão: É a ligação entre os Shapes 2 e 4.

    • 4. Shape 4 (Quinta Justa):
        • Característica: Começa na nota da Quinta Justa (5), na corda 6.

        • Uso: É frequentemente usado em regiões mais agudas do braço.

    • 5. Shape 5 (Sétima Menor):
        • Característica: Começa na nota da Sétima Menor (b7) em relação à Tônica, na corda 6.

        • Conexão: Se conecta ao Shape 1, completando o ciclo ao longo do braço. Após o Shape 5, o padrão se repete com o Shape 1 uma oitava acima.

Ouça o Áudio dos 5 Shapes:

É Hora de Improvisar!

Chegou o momento de colocar a mão na massa e usar o conhecimento que adquirimos!

Vamos aplicar na prática o que foi ensinado neste material.

A proposta é simples: usaremos a escala pentatônica menor para criar nosso solo (improvisar) sobre a harmonia de fundo (Backing Track) que está disponível a seguir.

Backing Track

O Backing Track acima está em Dó maior e vamos improvisar usando a pentatônica menor de Lá sobre o acorde de Dó maior. Decore bem o shape 1 nesse primeiro momento para familiarizar-se com o padrão.

Os primeiros 16 tempos (4 compassos) está sobre o acorde de C7 ( Dó com sétima), mas vamos simplificar para Dó e vamos usar as notas do shape 1.

Pentatônica de Lá menor Sobre Dó maior

Segue mais 16 tempos sobre o acorde de F7 ( fá com sétima) , simplificando para F.

Aqui iremos usar o shape 1, mas começando pela casa 8, ou seja, iremos usar a pentatônica de Dó menor sobre o acorde de Fá maior com sértima.

Pentatônica de Dó menor sobre Fá maior

Depois temos mais 4 tempos sobre o acorde de Dó e aqui retornaremos para o shape 1 começando pela casa 5.

Em seguida temos 4 tempos em G7 (sol com sétima) e aqui iremos usar o shape 1 começando pela casa 10, ou seja, vamos usar a pentatônica de Ré menor sobre o acorde de Sol com sétima.

Pentatônica de Ré menor sobre Sol maior

Depois temos mais 4 tempos sobre o acorde de Fá maior e mais 4 tempos sobre o acorde de Dó e finaliza.

Resumindo:

    • Acorde de Dó: Shape 1 iniciando na casa 5.

    • Acorde de Fá: Shape 1 iniciando na casa 8.

    • Acorde de Sol: Shape 1 iniciando na casa 10.

A Metodologia Certa

Ter um cronograma não é suficiente. A forma como você estuda é que determina a velocidade do seu progresso.

1. Prática Consistente, Não Longa

É muito mais eficaz estudar 30 minutos todos os dias do que fazer uma maratona de 4 horas uma vez por semana. A consistência é o que cria as conexões neurais necessárias para a memória muscular.

2. Use o Metrônomo (Seu Melhor Amigo)

Todo exercício (acordes, escalas, ritmos) deve ser feito com o metrônomo. Comece muito devagar e aumente a velocidade apenas quando a execução estiver perfeita. A velocidade vem da precisão, nunca o contrário.

3. Isole as Dificuldades

Não tente tocar uma música inteira se você erra a troca de Dó para Sol. Isole essa troca específica e a repita 50 vezes, usando o metrônomo, até que ela se torne automática. Dividir para conquistar é a chave.

4. A Teoria na Prática

Não estude teoria musical apenas no papel. Aprenda sobre o Campo Harmônico e imediatamente toque a progressão de acordes correspondente na guitarra. A teoria deve ser uma ferramenta para entender o braço.


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Conclusão: O Domínio De Como Tocar Guitarra em 90 Dias Está em Suas Mãos

Dominar a guitarra em 3 meses não é sobre mágica, mas sobre organização, foco e metodologia. Ao focar nos pilares de acordes, ritmo e teoria aplicada em fases bem definidas, você pode alcançar um nível de proficiência que a maioria dos autodidatas leva anos para conseguir.

A decisão é sua: continuar tateando no escuro, buscando vídeos soltos no YouTube, ou seguir um plano de ataque testado e validado que te leva do zero à confiança musical em 90 dias.

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